domingo, 30 de outubro de 2011
A Era Digital, futuro próximo.
Em um ano o cenário móvel já mudou, já são 5 bilhões de aparelhos conectados em todo mundo, no último trimestre de 2010, os smartphones já passaram os pcs em vendas. O efeito móvel afeta e muda os modelos de negócios das compahias.
A aposta dos diretores executivos das grandes empresas, é que segurança, desempenho com economia de energia e conectividade são os pilares da internet móvel, apostam em uma rede inteligente para o futuro, onde 66% do tráfego em 2015 virá de vídeos nas redes móveis. A internet de amanhã é personalizável. Podemos citar como exemplo o Livestand, uma banca de jornal personalizada para o ipad e tablets android, oferecerá serviços de notícias entretenimento, finanças, negócios e tudo mais que uma banca de jornais pode oferecer.
Nos últimos 30 anos, memória, poder de processamento e velocidade de conexão aumentaram 1 milhão de vezes. Nos próximos 30, um crescimento exponencial de mais 1 milhão vai ocorrer. O conteúdo, aplicativos, plataformas, mídia social,depende da imaginação, que não tem limites.
Assista abaixo, um vídeo sobre a evolução da tecnologia até 2020.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
O repórter especial
Ivan Drummond fala sobre o jornalismo esportivo
Em entrevista com o jornalista Ivan Drummond, ele relata que não tinha opção de escolha, seu pai queria que ele fosse engenheiro, porém já estava há dois anos tentando vestibular sem sucesso. Tentou engenharia elétrica, civil e química, e depois de não conseguir chegou a se formar em técnico eletrônico. Acabou se decidindo e fazendo o vestibular para Comunicação Social e convidado para trabalhar no Jornal Estado de Minas como diagramador e aos poucos foi se tornando repórter.
Ivan é graduado em Comunicação Social, com habilitação em jornalismo pela PUC Minas, Ingressou no meio esportivo em 1989 na editoria do Estado de Minas, onde participou de coberturas de grandes eventos esportivos como Olimpíadas e campeonatos mundiais de judô, vôlei, basquete e futsal. Hoje além de repórter do Estado de Minas, é comentarista no Aqui Esportes, debatedor do Alterosa Esporte e cronista de esportes da Rádio Guarani.
Ele explicou que os critérios de noticiabilidade usado pelo jornalismo esportivo é a pesquisa, sendo o que mais chama à atenção do leitor. Ele destaca que o jornal começou a realizar coberturas de esportes radicais há quatro anos, porque esta modalidade vem crescendo a cada dia e está mais próxima e acessível ao público. Um exemplo é o campeonato amador de Kart que acontece em Vespasiano, um lugar que o público em geral pode alugar a pista para correr, o que, segundo ele, gera muito interesse.
Ivan confessa que as dificuldades que encontrou na sua carreira foi ao fazer jornalismo policial, pelas ocorrências que encontrava, as dificuldades de obter informações e pelo fato de se deparar com pessoas mortas. "Não gosto de ver um defunto", admite.
Relata que encontrou mais facilidade no jornalismo esportivo, pois ele, como todos os membros da sua família, praticavam esportes entre ciclismo e outros. Para ele foi um desafio fazer com que o jornal trabalhasse com cobertura dos demais esportes, pois a ênfase sempre foi no futebol, não havendo cobertura de olimpíadas, o que aos poucos foi mudando.
Ele destaca também que para exercer esta profissão não pode existir preferência de time, a paixão tem que ser o esporte. Sendo assim o profissional ganha o respeito e não perde a credibilidade, que é o fundamental.
Carlos Primati fala sobre a produção de notícia no cenário cultural
Como comecei a trabalhar cedo nisso, acabei nem me formando na faculdade; sou um jornalista por prática, não por formação. Pouco depois fui oferecer meus serviços para jornais e revistas grandes de São Paulo, e minha carreira desde então tem sido de colaborador freelance nesta área. Nunca me interessei em ser redator efetivado de nenhuma publicação, pois não tenho intenção de sair da minha cidade e muito menos de ir todo dia a São Paulo de ônibus.
O processo de trabalho nessa área - pelo menos para mim - é relativamente simples, e envolve basicamente conhecer os colaboradores que se tem à disposição. Sempre que um tema está em evidência, seja algum artista com um trabalho novo, ou estilo que está chamando a atenção ou alguma efeméride, o editor pauta o colaborador para que escreva sobre aquele tema. Durante algum tempo eu me especilizei em séries de televisão, então até hoje sou pautado para escrever desde breves perfis até dossiês de séries clássicas (de "Agente 86" a "Jornada nas Estrelas"). Também me dedico a estudar o cinema de horror mundial, e sempre que o tema está em destaque, também costumam me chamar para escrever algo sobre o assunto.
O processo de escrever sobre isso passa obrigatoriamente pela bagagem de conhecimento que se acumula sobre o tema, basicamente tendo um interesse específico nisso. Eu, por exemplo, tenho mais interesse em cultura pop do que em jornalismo - ainda que o jornalismo, o ato de "escrever bem", seja uma paixão minha e uma busca permanente. Não adianta nada saber muito e ser incapaz de passar isso para o leitor, mas tampouco é tolerável não se saber nada e tentar convencer o leitor que você tem intimidade com o assunto. Mesmo em tempos de internet, quando qualquer consulta rápida à Wikipedia aparentemente resolve a questão de "pesquisa", ter um vasto material de referência (livros, essencialmente) é indispensável para que se exerça decentemente essa atividade. Como exemplo, posso citar um artigo que escrevi na semana passada, para a revista Monet, sobre o filme "Alien, o 8º Passageiro". Fui pautado para esse artigo justamente porque o editor conhece o meu perfil e teve a convicção de que eu seria a pessoa ideal para escrever sobre o filme. Para escrever o artigo, recorri à minha coleção particular de DVDs, que inclui diversos documentários sobre o filme (era um artigo sobre os bastidores da produção). Entra em questão também a minha capacidade de processar essas informações, saber contextualizar o que há de mais importante para apresentar ao leitor de maneira que ele compreenda o valor histórico e cultural do filme em questão.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
A teoria da cauda longa
A cauda longa é uma transformação que se deve á troca de valores- notícia e ao crescente números de blogs que estão disputando com a mídia a atenção dos leitores. Ela tem um efeito revolucionário sobre as indústrias tradicionais.
O grande aumento de sites de informações "amadoras" fez com que a circulação de jornais caísse mais de um terço em relação ao pico da década de 1980.
Com a internet ,o poder da imprensa que antes decorria do controle das ferramentas de produção , passou a pertencer a qualquer pessoa com um computador e conexão a internet.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Festival de Arte Digital
O FAD (Festival de Arte Digital) chegou a Belo Horizonte, no Museu Inimá de Paula, e traz uma coleção de peças de arte alternativa, que divide o museu com a coleção permanente de seu patrono e uma exposição de arte sacra.
O FAD apresenta trabalhos de diversos artistas, nacionais e estrangeiros, em peças que combinam animatrônicos, arquitetura e obras digitais. Dentre elas, temos desde obras interativas que agradarão aos pequenos até peças um tanto quanto sofisticadas, que só serão apreciadas por aqueles com um gosto mais apurado.
Infelizmente, a exposição carece de letreiros explicativos mais claros, o que pode afastar o interesse de algumas peças. Em certos casos o texto não resume bem a forma como o espectador deve interagir com a obra específica, o que diminui o potencial da exposição; em outros fica difícil até encontrar os letreiro, posicionados em cantos pouco estratégicos. Faz falta um guia, ou um monitor para cada peça.
O Festival se encerra nesta segunda-feira, dia 3. Ainda dá tempo de conferir as estranhas e belas obras expostas.
Matéria sobre o Festival na Globominas